The experimental turn in philosophy has reached several sub-fields including ethics, epistemology, and metaphysics. This paper is among the first to apply experimental techniques to questions in the philosophy of law. Specifically, we examine Lon Fuller's procedural natural law theory. Fuller famously claimed that legal systems necessarily observe eight principles he called "the inner morality of law." We evaluate Fuller's claim by surveying both ordinary people and legal experts about their intuitions about legal systems. We conclude that, at best, we (...) should be skeptical of Fuller's inner morality of law in light of the experimental data. (shrink)

Despite pervasive variation in the content of laws, legal theorists and anthropologists have argued that laws share certain abstract features and even speculated that law may be a human universal. In the present report, we evaluate this thesis through an experiment administered in 11 different countries. Are there cross‐cultural principles of law? In a between‐subjects design, participants (N = 3,054) were asked whether there could be laws that violate certain procedural principles (e.g., laws applied retrospectively or unintelligible laws), and also (...) whether there are any such laws. Confirming our preregistered prediction, people reported that such laws cannot exist, but also (paradoxically) that there are such laws. These results document cross‐culturally and –linguistically robust beliefs about the concept of law which defy people's grasp of how legal systems function in practice. (shrink)

FISIOLOGIA DO PARTO E DA LACTAÇÃO ANIMAL -/- ANIMAL REPRODUCTION: PHISIOLOGY OF PARTURITION AND ANIMAL LACTATION -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva Departamento de Zootecnia da UFRPE WhatsApp: (82)98143-8399 -/- 1. INTRODUÇÃO O sucesso biológico do processo de reprodução culmina com a sobrevivência das crias. Durante a gestação, o feto desenvolve-se no útero materno protegido das influências externas, e obtendo os nutrientes e o oxigênio através da mãe. O parto é o processo biológico que marca o fim da gestação e (...) o início da vida extrauterina do animal. Para garantir a sobrevivência do recém-nascido o parto deve ser um processo controlado para que se inicie unicamente quando o feto tiver alcançado desenvolvimento suficiente que lhe permita enfrentar a vida extrauterina. Após o nascimento, a secreção de leite pela glândula mamária proporciona ao neonato tanto os nutrientes necessários para seu desenvolvimento como as defesas (imunoglobulinas) que lhe protegerão contra as possíveis infecções durante as primeiras fases de sua vida. Parto e lactação constituem a última etapa de um ciclo reprodutivo completo nas fêmeas dos animais domésticos, estando ambos os processos regulados e sincronizados por complexas mudanças hormonais na mãe. Estas mudanças são, em última análise, provocadas e governadas pelo próprio feto ou recém-nascido, o qual acomoda as respostas maternas às suas necessidades garantindo a sua sobrevivência. 2. O PARTO O parto é definido como o processo fisiológico pelo qual ocorre a expulsão de um ou mais fetos maduros, bem como das membranas fetais existentes no útero materno. Este processo é desencadeado por uma interação complexa entre as hormonas maternas (fatores maternos) e fetais (fatores fetais). Para que se realize a expulsão do feto é necessário que o útero deixe de ser um órgão quiescente, essencial para a manutenção da gestação, para ser um órgão contrátil. Ao mesmo tempo, o cérvix ou colo uterino, que durante a gestação permanece firmemente fechado para impedir a expulsão prematura do feto e evitar a entrada de agentes infecciosos, relaxa e dilata para facilitar a passagem do feto na hora do parto. Esta modificação na atividade do útero e do colo uterino, ocorrem como consequência das mudanças hormonais que o organismo materno experimenta à medida que a data do parto se aproxima. 2.1 Fatores maternos A gestação dos animais domésticos ocorre com elevada concentração de progesterona que, dependendo da espécie animal, é secretada seja pelo corpo lúteo do ovário (vaca, porca e cabra) ou pela placenta (ovelha e égua). A progesterona desempenha um papel fundamental durante a gestação, inibindo as contrações da musculatura lisa do útero (miométrio), permitindo assim a acomodação do feto durante o seu crescimento. Os estrogênios, estimulantes da atividade contrátil do miométrio, mantêm-se a baixas concentrações durante a maior parte da gestação. À medida que se aproxima o momento do parto, os níveis destes hormônios esteroides modificam-se, produzindo-se a diminuição nos níveis circulantes da progesterona ao mesmo tempo que se incrementam os valores sanguíneos dos estrogênios (figura 1). A redução dos níveis de progesterona suprime a sua ação inibitória sobre a atividade contrátil do miométrio, permitindo que se manifestem os efeitos estimulantes dos estrogênios sobre este órgão. A concentração de estrogênios começa a aumentar geralmente no final da gestação, atingindo os seus valores máximos no momento do parto (figura 1). O aumento da concentração de estrogênios favorece a atividade contrátil espontânea do útero ao: a) estimular a síntese de proteínas contráteis; b) aumentar, sob medida, a sensibilidade do miométrio uterino à ação estimulante das prostaglandinas; c) induzir a formação de receptores de oxitocina no útero. -/- Figura 1. Níveis de progesterona e estrógenos durante a gestação e parto das espécies ovina, caprina, suína e bovina. Fonte: HAFEZ, 2013. Os estrogênios estimulam a síntese e secreção de prostaglandina (PGF2a), que constitui o elemento essencial para o início do parto devido aos efeitos que esta substância provoca. Assim, nas fêmeas, cujos níveis de progesterona gestacional dependem da presença do corpo lúteo, a secreção de PGF, origina a regressão deste (luteólise), com a consequente diminuição da progesterona a níveis basais. Além disso, a PGF2a origina contrações de crescente intensidade no útero sensibilizado pela ação dos estrogênios. Esta ação contrátil da PGF2a deve-se a um aumento da concentração de cálcio intracelular das fibras musculares uterinas. A PGF2a também está envolvida no relaxamento do colo do útero, inibindo a formação de colágeno cervical ao mesmo tempo que estimula a síntese de enzimas (colagenase) que degradam a matriz de colágeno formado no início da gestação. A dilatação do colo do útero está também associada à pressão que o feto exerce sobre o mesmo e, no caso da porca, a relaxina pode também estar envolvida. Esta hormona é também de grande importância para a preparação do parto em todas as espécies animais, uma vez que é responsável pelo relaxamento dos ligamentos e músculos que rodeiam o canal pélvico para favorecer a separação da sínfise púbica durante a expulsão do feto. Nos grandes animais (vaca, égua) as mudanças que ocorrem nos tecidos e ligamentos pélvicos são muito evidentes e constituem um sintoma de parto iminente. O início do parto, ou primeira fase do parto, caracteriza-se pelo aumento das contrações uterinas provocadas pela PGF2a coincidindo com a dilatação do colo uterino para permitir a passagem do feto para o canal do parto, momento em que começa a segunda fase do parto. A distensão vaginal que produz-se para a passagem do feto pelo canal do parto origina um estímulo nervoso que viaja através da medula espinal para o hipotálamo, onde se encontram os neurônios responsáveis pela síntese de oxitocina. As terminações nervosas destes neurónios são projetadas para o lobo posterior da hipófise (neurohipófise), onde a oxitocina é secretada para ser, posteriormente , transportada pela circulação sanguínea. Este reflexo neuroendócrino chamado reflexo de Ferguson determina a secreção súbita de oxitocina, provocando o aumento tanto na intensidade como na frequência das contrações uterinas necessárias para a expulsão final do feto. O papel da oxitocina é ativar a conclusão do processo de expulsão, uma vez que esta hormona não está envolvida no início do parto. A alteração mais significativa entre a gestação e o parto é a alteração na atividade contrátil do miométrio uterino. Esta mudança é devido às alterações hormonais que ocorrem na mãe quando a gestação chegou a fim. No entanto, para que estes mecanismos maternos sejam acionados, é necessário que o feto indique de alguma forma à mãe o seu estado de desenvolvimento, de modo que o nascimento realize-se quando o feto estiver preparado para enfrentar a vida extrauterina. 2.2 Fatores fetais A destruição experimental da hipófise e/ou das glândulas adrenais do feto origina o prolongamento da gestação nos animais domésticos. Pelo contrário, a administração exógena de cortisol (corticosteroides adrenais), ou do seu precursor hipofisário (ACTH), à circulação fetal provoca, em poucas horas, o início do parto. Estes fatos evidenciam a importância do eixo hipófise-adrenal do feto para desencadear o início do parto (figura 2). Figura 2. Mecanismos fetais que controlam o parto em ovelhas. Fonte: LIGGINS et al, 1972. No final da gestação, o feto maduro apresenta um aumento da concentração de corticosteroides plasmáticos devido ao efeito estimulante da hormona adrenocorticotróide (ACVH) secretada pela hipófise fetal sobre as glândulas adrenais do feto. Os corticosteroides fetais por sua vez estimulam as enzimas placentárias para transformar a progesterona em estrogênio. O resultado final é a diminuição dos níveis de progesterona ao mesmo tempo que se eleva a concentração de estrogênios que, por sua vez, estimulam a libertação de PGF2a responsável pelas contrações uterinas. Este raciocínio explica algumas doenças caracterizadas por gestação prolongada em ovelhas, como ocorre na África do Sul, onde estes animais são obrigados, durante as épocas de seca, a ingerir as folhas de um arbusto chamado Salsola tuberculate. O prolongamento da gestação ocorre quando estas folhas são ingeridas durante o último terço da gestação cujos efeitos estão relacionados com a supressão do eixo hipotálamo-hipófise, com o qual as adrenais não recebem o estímulo necessário (ACTH) para a síntese e liberação de corticoides. O efeito contrário é observado nas cabras da raça Angorá, nas quais se produzem, com relativa frequência, partos prematuros que podem estar relacionados com um desenvolvimento precoce das glândulas adrenais. Isto significa que, nos animais domésticos, o feto determina a data do parto. O sinal hormonal que indica à mãe o grau de maturidade do feto é o desenvolvimento do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal que origina o aumento na secreção de corticoides fetais que são os responsáveis por desencadear as alterações hormonais no organismo materno necessárias para iniciar o parto. A figura 2 mostra como a remoção da hipófise e as adrenais do feto prolongam a gestação, enquanto a administração exógena de ACTH ou corticoides (cortisol) ao feto originam um parto prematuro. O momento em que ocorre o aumento da concentração plasmática de corticoides no feto varia de acordo com a espécie: de 25 a 30 dias antes do parto na vaca, de 7 a 10 dias na porca e de 2 a 3 dias na ovelha. 2.3 Desenvolvimento e fases do parto O parto inicia-se com o início das contrações peristálticas e regulares do miométrio uterino ao mesmo tempo que o colo do útero se dilata progressivamente. Nas fêmeas que gestam um único feto (monotecas), as contrações começam na extremidade anterior do córneo uterino, enquanto que nas espécies que gestam vários fetos (politocas) as contrações começam pela extremidade cervical para começar a expulsar o feto que se encontra mais próximo do cérvix. Durante o parto são reconhecidas três fases: 1. Fase preparatória - Na qual as contrações uterinas estimulam a rotação do feto (fêmeas monotecas) para adotar a posição dorsal (extremidades anteriores e cabeça forçadas contra o cérvix) que lhe permite oferecer a menor resistência para sua expulsão. A PGF2a provoca as contrações miometriais e a dilatação do cérvix, deslocando o feto contra e através desta estrutura. 2. Fase de expulsão - A passagem do feto através do colo uterino e da vagina causam a completa dilatação destas estruturas, originando a secreção de oxitocina (reflexo de Ferguson), que provoca contrações de maior frequência e intensidade. Por sua vez, estas contrações uterinas são reforçadas pela pressão e contração dos músculos abdominais, chegando estes últimos a ser a força principal (forças de expulsão) envolvida no processo de expulsão do feto. O cordão umbilical rompe-se bem ao levantar-se a mãe ou pelos movimentos do recém-nascido. 3. Fase de expulsão da placenta - Após o parto, as contrações rítmicas do útero continuam a facilitar a expulsão da(s) placenta(s). O tempo necessário para este processo varia de acordo com a espécie animal. Este processo é rápido na égua, já que a separação do corion (membrana fetal) de sua inserção uterina ocorre durante a expulsão do feto, com o qual o parto deve ser concluído rapidamente ou, caso contrário, o potro se asfixiaria. Nos ruminantes, a expulsão da placenta cotiledonaria é um processo mais lento que exige a separação dos cotilédones (membrana fetal) das carúnculas do útero. Por conseguinte, a troca de nutrientes e oxigênio entre a mãe e o feto continua até que este tenha sido totalmente expelido, devido ao cordão umbilical destes animais ser bastante longo. Nas fêmeas politocas, como a porca, geralmente as placentas de vários leitões são expulsadas no final, quando os leitões já foram expelidos, se bem que o último leitão poderá ser expelido durante a expulsão da massa placentária. 3. LACTAÇÃO A lactação constitui o processo que define os mamíferos como classe biológica. O desenvolvimento pós-natal dos mamíferos vai depender, em grande medida, dos nutrientes e defesas fornecidos pela mãe através da secreção de leite (imunoglobulinas). Assim, uma vez concluído o desenvolvimento gestacional do feto, a glândula mamária irá substituir, de certa forma, a função nutritiva e protetora da placenta durante a gestação. 3.1 Anatomia funcional da glândula mamária A estrutura funcional da glândula mamária é muito semelhante em todos os mamíferos, embora o tamanho, forma e número de glândulas varia dependendo da espécie animal. As glândulas mamárias desenvolvem-se como estruturas pares cujo número varia de um par (égua, cabra e ovelha), dois pares (vaca) até sete ou nove (porca). A localização das glândulas também difere sendo inguinal em vaca, égua, cabra e ovelha, enquanto que na porca, cadela e gata se estendem por todo o comprimento do tórax e abdômen. Nos animais domésticos em geral as glândulas mamárias recebem o nome de úberes. Tomando como modelo a vaca, a glândula mamária se organiza em duas estruturas: o estroma, formado por tecido conjuntivo procedente dos ligamentos suspensório medial, localizado entre os dois pares de glândulas, dando suporte à segunda estrutura que é o tecido secretor. Este é formado por acúmulos de células secretoras formando estruturas ocas chamadas alvéolos, que são as unidades fundamentais secretoras de leite. Os alvéolos estão circulados internamente por células epiteliais (secretoras) e rodeados externamente por células mioepiteliais contráteis, cuja contração origina a ejeção do leite (figura 3). O agrupamento de vários alvéolos adjacentes formam um lobo secretor. Figura 3. Diagrama de um agregado de alvéolos na glândula mamária de uma cabra. Fonte: COWIE et al, 1980. Os lobos expelem a secreção através de ductos que, por sua vez, drenam os ductos galactóforas (ductos lácteos) de maior diâmetro, para desembocar em áreas especializadas em armazenar o leite chamadas cisternas (vaca, cabra). Finalmente, a cisterna abre-se para o exterior através do canal papilar da teta. A presença do músculo liso na teta permite-lhe agir como esfíncter para impedir que o leite seja expelido passivamente do interior da glândula. O mamilo/teta é provido de numerosos receptores sensitivos cuja excitação durante a ordenha ou amamentação vai desencadear estímulos nervosos de grande importância para a manutenção da lactação. 3.2 Desenvolvimento da glândula mamária (mamogênese) A glândula mamária difere das demais glândulas do organismo no escasso desenvolvimento que apresenta no nascimento da fêmea, o qual não se inicia até que esta não atinja a puberdade. O início da atividade cíclica do ovário (puberdade) dá origem à síntese de estrogênios (fase folicular do ciclo estral) e progesterona (fase lútea). Os estrogênios originam o alongamento e ramificação dos ductos e a formação de pequenas massas esféricas de células (os futuros alvéolos). Embora este desenvolvimento seja dependente do estrogênio, é também necessária a ação sinérgica da prolactina, hormona do crescimento (GH) e corticoides adrenais, como demonstrado pelos estudos realizados em ratos aos quais foi removida a hipófise, glândulas suprarrenais e ovários (figura 4). A função da progesterona no desenvolvimento da glândula mamária é estimular o crescimento do lobo-alveolar, mas como no caso anterior também requer a ação conjunta dos hormônios acima mencionados. Figura 4. Hormonas relacionadas com o crescimento da glândula mamária e início da secreção de leite na rata hipofisectomizada-adrenoectomizada-ovariectomizada. Fonte: COWIE, 1980. O desenvolvimento da glândula, durante cada ciclo estral, vai depender da duração da fase folicular (níveis elevados de estrogênio), já que nas restantes fases do ciclo, quando os níveis de estrogênio são baixos, os ductos sofrem uma ligeira regressão. Nas espécies com ciclos curtos (rata), em que a fase folicular do ciclo é predominante, enquanto a fase lútea é quase inexistente, verifica-se um grande desenvolvimento dos ductos; enquanto que aquelas que apresentam um corpo lúteo funcional de longa duração (cadela e primatas), além do crescimento dos ductos, mostram um grande desenvolvimento lóbulo-alveolar semelhante ao que ocorre na gestação. É durante a gestação que o sistema alveolar sofre uma hipertrofia considerável, resultando em lobos proeminentes e no desenvolvimento da luz interna dos alvéolos, fato que é evidente na maioria dos animais domésticos por volta da metade do período gestacional. Em algumas espécies, as células que circundam interiormente os alvéolos contêm produtos secretores, indicando que a glândula mamária já está preparada para a fase da lactação. O desenvolvimento glandular durante a gestação deve-se ao efeito conjunto da progesterona e dos estrogênios com as hormonas hipofisárias acima mencionadas: prolactina, hormona do crescimento (GH) e adrenocorticotropina (ACTH). A proporção entre estrogênios e progesterona varia de acordo com a espécie, mas geralmente é necessária uma maior concentração de progesterona (proveniente do corpo lúteo ou da placenta). Quanto às hormonas hipofisárias, a prolactina desempenha um papel fundamental na diferenciação da glândula mamária (mesmo a baixas concentrações) ao estimular o desenvolvimento do epitélio secretor dos alvéolos. A GH favorece o crescimento dos ductos e a ACTH estimula a secreção de corticoides nas adrenais que, por sua vez, favorecem de forma generalizada o crescimento das glândulas. 3.3 Secreção da glândula mamária (lactogênese) A lactogênese, ou o processo pelo qual se produz a síntese e secreção do leite pela glândula mamária, começa no final da gestação coincidindo com o desencadeamento do parto. O primeiro leite formado imediatamente antes ou depois do parto é denominado colostro. No entanto, a lactação não pode desenvolver- se completamente até que se inicie o processo de parto. Isto deve-se ao fato de que o processo de lactação resulta de uma interação complexa de hormonas que preparam a glândula mamária para a secreção do leite. Os requisitos hormonais mínimos para o início da lactogênese são: aumento da secreção de estrogênios, prolactina e corticoides, juntamente com a diminuição da concentração de progesterona, perfis hormonais que estão intimamente relacionados com o desencadeamento do parto. Isto deve-se ao fato de que a progesterona inibe a atividade lactogênica da prolactina bloqueando a formação dos seus receptores na glândula mamária durante a gestação impedindo, assim, a prolactina de sintetizar os componentes fundamentais do leite. Pelo contrário, o aumento da concentração de estrogênios no final da gestação (figura 1, na seção do parto) estimula a síntese, o armazenamento e a secreção hipofisária de prolactina. Assim, apesar da glândula mamária estar preparada para iniciar a secreção de leite, muito antes da data prevista para o parto, a elevada concentração de progesterona (existente durante esse período de gestação) impede a fase láctea (saída do leite pelas tetas) de ocorrer antes da expulsão do feto. Desta forma, o feto poderá beneficiar das vantagens que o fornecimento do colostro materno irá trazer para a sua sobrevivência (imunização, nutrição e favorecimento da exoneração do mecônio). O aumento da concentração de estrogênios nos dias que antecederem o parto resulta num rápido aumento das concentrações plasmáticas de prolactina e corticoides. A prolactina é a hormona lactogênica mais importante na síntese dos componentes do leite. No entanto, para que esta hormona possa exercer a sua função, é necessária a participação dos corticoides, já que os mesmos são os responsáveis pelo desenvolvimento das organelas citoplasmáticas (retículo endoplasmático rugoso e aparelho de Golgi) onde se realiza a síntese do leite. No desenvolvimento da lactogênese, para além da prolactina e dos corticoides, participam também outras hormonas como a insulina, a tiroxina e o hormônio do crescimento. A insulina estimula a proliferação de novas células epiteliais na glândula mamária, enquanto a tiroxina, embora não seja essencial para a lactação, pode influenciar no volume de leite produzido pela fêmea (alta produção leiteira). Por último, a hormona do crescimento favorece, em geral, a lactação, existindo atualmente um interesse considerável no uso desta hormona para promover a produção adicional de leite em vacas através da sua administração exógena (trabalho e projeto desenvolvido pela professora titular e médica-veterinária do IFPB Campus Sousa Marianne Christina Velaqua). 3.3.1 Síntese e secreção dos componentes do leite Os principais constituintes do leite são: proteínas (caseína, alfa-lactalbumina, albumina sérica e imunoglobulinas), açúcares (lactose), gorduras (principalmente sob a forma de triglicerídeos), vitaminas, minerais e citrato (no caso dos ruminantes). As proteínas (caseína e alfa-lactalbumina) são sintetizadas no retículo endoplasmático rugoso e posteriormente embaladas em vesículas secretoras do aparelho de Golgi para serem liberadas da célula para a luz alveolar mediante um processo de exocitose. A lactose é o principal açúcar do leite que, além disso, atua regulando a pressão osmótica do mesmo de modo que o volume de leite que a glândula mamária segrega está diretamente relacionado com a quantidade de lactose presente. A síntese da lactose ocorre no aparelho de Golgi pela condensação de glicose e galactose; esta reação é catalisada por uma enzima (lactose sintetase) presente na membrana do aparelho de Golgi que, por sua vez, é ativada pela proteína alfa-lactalbumina. Esta proteína só aparece na glândula mamária e é essencial para a síntese da lactose, o que demonstra que este açúcar é exclusivamente formado no leite. A lactose é também embalada junto com o cálcio, o fosfato e as proteínas nas vesículas secretoras para ser expulsada ao lúmen alveolar por exocitose. As imunoglobulinas (anticorpos IgA) são formadas pelas células plasmáticas, derivadas dos linfócitos B do sangue, como consequência da exposição da mãe a diferentes microrganismos. Estes anticorpos passam para a glândula mamária por migração dessas células a partir dos tecidos adjacentes. Os triglicerídeos são sintetizados no citoplasma e no retículo endoplasmático liso a partir de ácidos graxos provenientes da circulação sanguínea; em seguida, unem-se formando glóbulos de gordura que se dirigem até o vértice da membrana plasmática para serem finalmente expelidos para a luz do alvéolo, rodeados pela membrana, formando assim uma dispersão de glóbulos de gordura (figura 5). Figura 5. Estrutura de três células alveolares durante a síntese do leite. Fonte: COWIE, 1980. Do ponto de vista quantitativo, a caseína e os triglicerídeos constituem as proteínas e as fontes de energia, respectivamente, mais importantes do leite. Por último, o citrato é um intermediário do metabolismo da glicose que ocorre em grande concentração no leite dos ruminantes. Este composto é também englobado no interior das vesículas secretoras, junto com os outros compostos, para sua expulsão à luz alveolar. A composição do leite varia dependendo da espécie animal, e difere também até entre a mesma espécie. Estas variações estão relacionadas com a raça, idade, estágio de lactação e estado nutricional do animal. O teor de gordura no leite de ovelhas, porcas, cadelas e gatas varia entre 7 e 10%. No gado leiteiro estes valores variam de 3,5 a 5,5%, dependendo da raça. Em relação às cabras, os valores de gordura são muito semelhantes aos das vacas, enquanto o leite das éguas é o que tem menor teor de gordura (tabela 1). Espécie Gordura Proteína Lactosa Cinzas/Cálcio Gata 7,1 10,1 4,2 0,5 Vaca holandesa 3,5 3,1 4,9 0,7 Cadela 9,5 9,3 3,1 1,2 Cabra 3,5 3,1 4,6 0,8 Égua 1,6 2,4 6,1 0,5 Tabela 1. Composição do leite em várias espécies (%). Fonte: JACOBISON, 1984. 3.4 Manutenção da lactação (galactopoiese) A capacidade da glândula mamária de secretar um grande volume de leite começa em/ou imediatamente antes do parto, para aumentar no período pós-parto durante um tempo variável e, posteriormente, diminuir de forma gradual. Em geral, existe um paralelismo entre a atividade secretora da glândula e a procura de leite por parte do lactente. Isto deve-se ao fato de sucção pelo lactente, ou a extração por ordenha, que constituem o fator fundamental para a manutenção da lactação. A sucção estimula a lactação de duas formas: a) reduzindo os efeitos inibitórios da pressão intramamária produzida pela acumulação de leite, e b) estimulando intensamente a secreção de hormonas necessárias para manter a síntese e secreção de leite nos alvéolos. As hormonas que desempenham um papel fundamental na manutenção da lactação são: I) a prolactina, que é responsável pela estimulação da síntese e secreção de leite nas células epiteliais nos alvéolos, e 2) a oxitocina, que provoca a contração das células musculares que circundam externamente os alvéolos e os ductos (células mioepiteliais). A libertação de ambos os hormônios ocorre como resultado de um reflexo neuroendócrino originado pela estimulação do mamilo. 3.4.1 Secreção reflexa de prolactina A secreção de prolactina é regulada por dois fatores hipotalâmicos: a dopamina, que inibe a secreção de prolactina e um fator cuja identidade não está bem definida, conhecido como fator liberador de prolactina (PRF)que estimula a liberação deste hormônio. O estímulo sensorial originado como sequência da estimulação do mamilo, pela sucção do lactente, é transportado através da medula espinhal para o hipotálamo, onde atua na inibição da dopamina ou estimulando a secreção do PRF para desencadear a secreção de prolactina da adenohipófise para a circulação sanguínea (figura 6). Figura 6. Reflexos neuroendócrinos secretores de prolactina e oxitocina. Fonte: HAFEZ, 2000. A prolactina estimula a secreção dos componentes do leite para a luz dos alvéolos, afim de repor o volume de leite extraído durante a última ordenha ou sucção. Ao mesmo tempo, a prolactina induz a síntese das proteínas, incluindo a alfa-lactalbumina para estimular novamente a síntese da lactosa, bem como as enzimas necessárias para a produção dos triglicerídeos. Desta forma, a secreção de prolactina originada pelo lactente durante o aleitamento proporciona um mecanismo simples para combinar o volume de produção de leite com as necessidades do lactente. A quantidade de prolactina liberada durante cada período de sucção depende do número de crias, da duração do estímulo e dos intervalos de tempo decorridos entre os períodos de sucção (ou ordenha). No caso das vacas leiteiras, as ordenhas são geralmente realizadas de doze em doze horas, intervalo de tempo suficiente para manter a lactogênese. Os valores plasmáticos de prolactina aumentam imediatamente após o início da ordenha, mas os valores mais elevados são obtidos cerca de meia hora após o início do estímulo (ordenha ou sucção). A secreção de prolactina e a produção de leite são influenciadas de alguma forma pelo fotoperíodo, uma vez que, em alguns animais se comprovou como o aumento do número de horas de exposição à luz dá origem a um aumento da concentração de prolactina circulante, bem como uma maior produção de leite (entre 6 e 10%) (trabalho e projeto elaborado pelos estudantes do curso técnico em agropecuária e da graduação em Medicina Veterinária do IFPB Campus Sousa sob a coordenação e orientação da profa. Me. Esp. Marianne C. Velaqua). 3.4.2 Reflexo da ejeção do leite A sucção do mamilo pelo lactente estimula os receptores sensoriais presentes nesta estrutura, originando a geração de impulsos nervosos que são transmitidos pelas vias nervosas ascendentes da medula espinhal para os corpos celulares produtores de oxitocina no hipotálamo. O estímulo desencadeia a síntese e liberação de um bolo de oxitocina através das terminações nervosas dos núcleos hipotalâmicos para a neurohipófise, da qual é transmitida, através do sangue, para a glândula mamária, provocando a contração das células mioepiteliais que rodeiam os alvéolos (figura 6). Além da estimulação direta do mamilo provocada pela sucção, qualquer estímulo relacionado à ordenha é capaz de gerar o reflexo da ejeção, por exemplo: os estímulos sensoriais auditivos (ruído dos cubos na hora da ordenha), visuais (ambiente da sala de ordenha), táteis (lavagem manual dos mamilos antes da ordenha) e os estímulos olfatórios que se produzem em torno do animal. O desencadeamento do reflexo de ejeção pelos estímulos sensoriais, que não estão diretamente relacionados com a sucção ou ordenha, indica a possível participação de centros superiores do sistema nervoso central para controlar a secreção de oxitocina. Esta teoria é baseada em que os estímulos relacionados com situações de estresse em animais de estimação (medo, ansiedade, frio, etc.) inibem a ejeção do leite. A contração das células mioepiteliais gera um aumento da pressão intra-alveolar mamária, provocando o deslocamento do leite para os ductos maiores da glândula. Este efeito é popularmente conhecido como diminuição do leite e constitui um mecanismo fisiológico muito eficaz para controlar a expulsão do leite para o mamilo, assegurando que a ejeção do leite se realize unicamente quando o lactente o demanda. O efeito estimulante da oxitocina é de grande importância já que a maior parte do leite se encontra nos alvéolos e nos ductos, com o qual, a ausência deste hormônio provocaria um lento movimento do leite para a cisterna do úbere e, portanto, uma menor quantidade de leite. Assim, quando os alvéolos e ductos menores são contraídos, ocorre o relaxamento dos ductos principais, bem como da cisterna (ruminantes) e do mamilo, o que dá origem a um aumento destas estruturas para alojar o volume de leite expelido. Como resultado da volumosa ejeção do leite dos alvéolos e ductos menores, ocorre um aumento da pressão intramamária de modo que o lactente terá que vencer a resistência do esfíncter do mamilo para poder extrair o leite. A produção de leite pela glândula mamária diminui gradualmente à medida que os intervalos de tempo entre os dois períodos de amamentação do lactente diminuem e os estímulos necessários para manter as concentrações de prolactina e oxitocina na circulação sanguínea. A diminuição ou cessação da secreção de leite, geralmente coincide com a mudança na alimentação das crias (desmame) para passar à dieta característica da espécie. 3.5 Colostro O colostro é o primeiro leite que se forma na glândula mamária coincidindo com o parto. A ingestão de colostro por recém-nascidos é de grande importância para a sua sobrevivência, não só pelo seu elevado valor nutritivo, mas também pelo seu teor em imunoglobulinas (IgA) que lhe confere a imunização passiva necessária para o proteger contra patologias. Em algumas espécies (homem, coelho e cobaia) grande parte dos anticorpos passam para a circulação do feto através da placenta durante a gestação. Nos animais domésticos (vaca, égua, ovelha, cabra, porco) as características da placenta (número de camadas entre a circulação materna e fetal) não permitem a passagem destas proteínas. Como resultado, a imunização das crias nestas espécies animais vai depender da transferência das imunoglobulinas através do colostro. O epitélio intestinal dos recém-nascidos permite a passagem destas imunoglobulinas durante as primeiras 24 a 48 horas de vida. Passado este tempo, o epitélio torna-se impermeável à passagem dos anticorpos, fato que põe em evidência a importância que tem para os animais recém-nascidos e desprovidos de defesas a ingestão do colostro durante os primeiros dias. A composição do colostro caracteriza-se (em relação ao leite normal) por um teor mais elevado de proteínas, vitaminas, minerais e uma menor concentração de lactose. A composição do colostro muda gradualmente durante os primeiros três dias após o parto para se transformar em leite normal. 4. RESUMO E PRIMEIRAS CONCLUSÕES O parto, ou processo fisiológico pelo qual se expulsa o feto, é o resultado da maturação sequencial de um sistema de comunicação hormonal. A sequência inicia-se no sistema nervoso central do feto de onde os sinais são transmitidos e amplificados, através da hipófise, para as glândulas adrenais fetais, as quais respondem ao estímulo mediante a secreção de cortisol. O aumento da concentração de cortisol por parte do feto indica que este conseguiu o desenvolvimento necessário para enfrentar a vida extrauterina e, portanto, é hora de interromper a gestação. O cortisol atua sobre a placenta para aumentar a secreção de estrogênios que, por sua vez, estimulam a síntese e a liberação de prostaglandinas. O resultado é a diminuição da progesterona, que é a hormona encarregada de manter a gestação ao inibir as contrações espontâneas do útero, impedindo assim a expulsão prematura do feto. O útero, sob os efeitos da prostaglandina, começa a contrair-se ao mesmo tempo que o colo uterino amolece e dilata progressivamente (fase preparatória do parto). A passagem do feto ao canal do parto origina a secreção reflexa de oxitocina (fase de expulsão), causando contrações de maior frequência e intensidade que culminam com a expulsão do feto. Finalmente, as contrações uterinas continuam durante algum tempo até que finalmente é expulsa a placenta (fase de expulsão da placenta). O desenvolvimento da glândula mamária durante a gestação e a subsequente capacidade desta estrutura para secretar leite, coincidindo com o parto, oferece aos animais pertencentes à classe biológica dos mamíferos a vantagem de alimentar as suas crias para assegurar a sua sobrevivência durante as primeiras fases do seu desenvolvimento e, portanto, a continuidade da espécie. A lactação constitui um dos processos fisiológicos mais complexos em consequência do grande número de hormonas que, segregadas de forma coordenada, controlam as diferentes fases pelo que atravessa este processo: I) mamogênese ou desenvolvimento dos dutos e estruturas lóbulo-alveolares durante a gestação; 2) lactogênese ou síntese láctea por células epiteliais e sua secreção para a luz alveolar coincidindo com o parto, e 3) galactopoiese ou manutenção da síntese e secreção do leite como consequência da sua extração da glândula mamária seja pela sucção da cria ou pela ordenha. -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva – Departamento de Zootecnia da UFRPE. Recife, 2020. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- BEIGHLE, D. E. The effect of gestation and lactation on bone calcium, phosphorus and magnesium in dairy cows. Journal of the South African Veterinary Association, v. 70, n. 4, p. 142-146, 1999. BRACKELL, B. G.; JR SEIDEL, G. E.; SEIDEL, S. 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Acesso em: Março de 2020. FERNÁNDEZ ABELLA, Daniel Héctor. Principios de fisiología reproductiva ovina. Montevidéu: Hemisferio Sur1993. GONZÁLEZ, Félix HD. Introdução a endocrinologia reprodutiva veterinária. Porto Alegre: UFRGS, v. 83, 2002. HAFEZ, E. S. E.; HAFEZ, B. Reprodução animal. São Paulo: Manole, 2004. HAFEZ, Elsayed Saad Eldin; HAFEZ, B. (Ed.). Reproduction in farm animals. Nova Jersey: John Wiley & Sons, 2013. HUNTER, R. H. F. Reproducción de los animales de granja. Zaragoza: Acribia, 1987. HUNTER, Ronald Henry Fraser et al. Physiology and technology of reproduction in female domestic animals. Londres: Academic Press, 1980. ILLERA, M. Endocrinología Veterinaria y Fisiología de la Reproducción. Zaragoza: Fareso, 1994. JACOBSON, N. L.; MCGILLIARD, A. D. The mammary gland and lactation. Duke’s Physiology of Domestic Animals. 10th edition. Comstock Publishing Associates, Cornell University Press, Ithaca, New York, USA, p. 863-880, 1984. JAINUDEEN, M. R.; HAFEZ, E. S. E. 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Reproducción en los animales domésticos. Montevidéu: Melibea, 2002. (shrink)

Little attention is given to Richard Rorty’s metaethical views. No doubt this stems from the fact that most commentators are more interested in his metaphilosophical views; most see his metaethical views, offered in scattered passages, as just the downstream runoff from higher-level reflection. This article considers Rorty’s metaethics on their own merits, quite apart from whether his global picture works. I ultimately argue that Rorty’s metaethical outlook is attractive but beset by internal difficulties. Specifically, I contend that Rorty does not (...) and cannot remain faithful to the methodological approach to metaethics for which he advocates. At the paper’s close, I gesture at a nearby methodological approach that best approximates Rorty’s metaethical methodology. (shrink)

This chapter offers an overview of experimental legal philosophy with a special focus on questions in general jurisprudence, that part of legal philosophy that asks about the concept and nature of law. Much of the experimental general jurisprudence work has tended to follow the questions that have interested general jurisprudence scholars for decades, that is, questions about the relation between legal norms and moral norms. Wholesale criticism of experimental general jurisprudence is scant, but, given existing debates about experimental philosophy generally, (...) one can anticipate where disagreement is likely to occur. Outside of experimental general jurisprudence, there is plenty of vibrant discussion about how experimental results can enrich our understanding of various concepts that figure in everyday legal thought such as causation, intention, consent, or meaning. In the future, experimental legal philosophers should continue to consider the degree to which their project is purely descriptive or whether it is revisionary or pragmatic in its ambitions. Also, future work might consider whether to focus more attention on legal experts. (shrink)

A man, carrying a gun in his waistband, robs a food vendor. In making his escape, the gun discharges, critically injuring the robber. About such instances, it is common to think, “he got what he deserved.” This Article seeks to explore cases like that—cases of “natural punishment.” Natural punishment occurs when a wrongdoer faces serious harm that results from her wrongdoing and not from anyone seeking retribution against her. The Article proposes that U.S. courts follow their peers and recognize natural (...) punishment as genuine punishment for legal, specifically constitutional, purposes. Were U.S. courts to do so, they would need to reduce the amount of punishment they would otherwise bestow on wrongdoers upon conviction if a natural punishment has occurred or foreseeably will occur. A handful of foreign jurisdictions already accept something like this Article’s proposal, but natural punishment has no formal legal recognition in the United States. The goal of this Article is twofold: first, it offers a rigorous and defensible definition of natural punishment by distinguishing it from nearby notions and dispelling any association with supernatural ideas; second, it demonstrates that recognizing natural punishment as genuine punishment will not much disturb existing American legal institutions and understandings. -/- As an added bonus, the concept of natural punishment can be employed to solve a longstanding problem in criminal law theory, the Mystery of Credit for Time Served. The Mystery surrounds the common practice of giving prisoners credit toward their prison sentences for their time served in jail awaiting trial. The Mystery poses a dilemma about whether the detention time was punishment: If it was punishment, then the detainee was punished before trial in violation of Due Process; however, if the time was not punishment, there is no reason to discount the prison sentence. Seeing the time in detention as an instance of natural punishment resolves the Mystery. (shrink)

Metaethical minimalism. sometimes called quietism, is the view that first-order moral judgments can be true but nothing makes them true. This article raises three worries for that view. First, minimalists have no good reason to insist that moral judgments can be true. Second, minimalism, in abandoning the requirement that true judgments need to have truthmakers, leads to a problematic proliferation of truths. Third, most versions of minimalism entail a disjointed and therefore unacceptable theory of language and thought.

Almost twenty years ago, a genuinely new school of thought emerged in the field of jurisprudential methodology. It is a pragmatist school. Roughly, the pragmatists contend that, when inquiring about the nature of law, we should evaluate potential answers based on practical criteria. For many legal philosophers, this contention seems both unclear and unhinged. That appearance is lamentable. The pragmatist approach to jurisprudential methodology has received insufficient attention for at least two reasons. First, the pragmatists do not conceive of themselves (...) as comprising a school; in fact, these proponents have different names for their common position, which makes it hard to see the commonalities. Second, the most famous statement of the pragmatist view has received withering criticism, criticism that has not been sufficiently answered, a fact that may lead opponents of pragmatism, as well as potential supporters, to doubt that a viable view of this kind can be held. This Essay aims to serve as a corrective. (shrink)

Legal philosophers make a number of bold, contentious claims about the nature of law. For instance, some claim that law necessarily involves coercion, while others disagree. Some claim that all law enjoys presumptive moral validity, while others disagree. We can see these claims in at least three, mutually exclusive ways: (1) We can see them as descriptions of law’s nature (descriptivism), (2) we can see them as expressing non-descriptive attitudes of the legal philosophers in question (expressivism), or (3) we can (...) see them as practical claims about how we should view law or order our society (pragmatism). This paper argues that we should understand these claims in the pragmatist way, as claims about how we should view law or order society. (shrink)

For more than a decade, activists, scholars, journalists, and politicians of various stripes have been discussing and decrying mass incarceration. This collection of voices has mostly focused on contingent features of the phenomenon. Critics mention racial disparities, poor prison conditions, and spiraling costs. Some critics have alleged broader problems: they have called for an end to all incarceration, even all punishment. Lost in this conversation is a focus on what is inherently wrong with mass incarceration specifically. This essay fills that (...) void and supplies an answer, drawing on the early modern English philosopher Thomas Hobbes. On the Hobbesian account developed here, mass incarceration is always wrong because it is always inconsistent with having a free society. (shrink)

Beginning with a thought experiment about a mysterious Delphic oracle, this article motivates, explains, and attempts to defend a view it calls Ethical Pragmatism. Ethical Pragmatism is the view that we can and should carry on our practice of moral deliberation without reference to moral truths, or more broadly, without reference to metaethics. The defense the article mounts tries to show that neither suspicions about the tenability of fact-value distinctions, nor doubts about the viability of global pragmatism, nor worries about (...) the “force” of ethical injunctions without reference to moral truths constitute good reason to reject Ethical Pragmatism. (shrink)

Teachers encountered numerous challenges posed by the COVID-19 outbreak. Herewith, this study aimed to determine the challenges encountered by Filipino teachers in the new normal and their coping mechanisms. This study employed a qualitative inquiry to determine the challenges encountered and coping mechanisms employed by teachers amid modular instruction, involving 10 teachers from five secondary schools in the Philippines who participated voluntarily. Data were gathered through a written narrative from each participant and were analyzed thematically. Themed findings showed that these (...) teachers are greatly challenged in terms of learning quality transfer, module distribution and retrieval, students’ difficulties in following instruction, power disruption, internet connection, and health risks posed by the pandemic. Nevertheless, these teachers dealt with these difficulties by employing their own coping techniques. Teaching can be challenging and frustrating, especially in these difficult times, but as these teachers demonstrated, everything is possible. Hence, educators must be ready for any situation that may arise. This situation is unlikely to get better anytime soon; instead, teachers will need to adjust to and accept this reality. (shrink)

Abstract The values of the healthcare sector are fairly ubiquitous across the globe, focusing on caring and respect, patient health, excellence in care delivery, and multi-stakeholder collaboration. Many individual pharmacists embrace these core values. But their ability to honor these values is significantly determined by the nature of the system they work in. -/- The paper starts with a model of the prevailing pharmacist workforce model in Scotland, in which core roles are predominantly separated into hierarchically disaggregated jobs focused on (...) one professional ‘pillar’: Clinician /Practice Provider; Educator; Leader/Manager; and Researcher. This is the ‘Atomistic’ Model. This skills-segregation yields a workforce of individuals working in isolation rather than collaborating together, and lacking a shared information flow, purpose and identity. Key strategic flaws include suboptimal responsiveness to population and subpopulation needs, inconsistency and inequity of care, an erosion of professional agency, and lower job satisfaction. It is conjectured that this results from a lack of congruence between values, professional ethos, and organizational structure. ‘Atomism’ culminates in a syndrome of widespread professional-level cognitive dissonance. -/- The paper contrasts this with a new emerging workforce vision, The Collaborative Care Model. This new model defines a systems-first-approach, built on the principle that all jobs must include all four professional ‘pillars’. Vertical skills integration, involving education and task sharing, will support sustainability and succession planning. Horizontal skills integration (across practice, leadership and research) is included to improve responsiveness to population need and individual professional agency. The working conditions, supportive ethos, and career structure needed to make the model work are described. Moral theory and workforce theory are used to justify why the model may be more effective for population health, delivering greater job satisfaction for individuals and ultimately helping systematically realize and honor healthcare values. Finally, the paper sketches the first steps needed to implement the model at the national level, starting with the operationalization of new multi-pillar professional curricula across the career spectrum. Potential pitfalls and challenges are also discussed. -/- Co-Authors: 1. Paul Forsyth (PF) Lead Pharmacist Clinical Cardiology, Pharmacy, NHS Greater Glasgow & Clyde. Contribution: Conceptualization; Model Curation; Model Theory; Model Visualization; Writing - original draft (lead author), Writing - review & editing (lead author) 2. Andrew Radley (AR), Consultant in Public Health Pharmacy, NHS Tayside. Contribution: Conceptualization; Model curation; Model Theory; Writing - review & editing 3. Gordon Rushworth (GR), MPharm MSc FFRPS FRPharmS (Consultant). Programme Director, Highland Pharmacy Education & Research Centre, NHS Highland, Inverness. Contribution: Model curation; Writing - review & editing 4. Fiona Marra (FM) National Lead Clinician Scottish Infection and Immunology Network (SPAIIN) / Advanced Pharmacist HCV / HIV, NHS Greater Glasgow & Clyde. Contribution: Model curation; Writing - review & editing 5. Susan Roberts (SR) Associate Postgraduate Pharmacy Dean, NHS Education for Scotland. Contribution: Model curation; Writing - review & editing 6. Roisin O’Hare (RO) Lead Teacher Practitioner Pharmacist, Northern Ireland University Network, Southern Health and Social Care Trust. Contribution: Model curation; Writing - review & editing 7. Catherine Duggan (CD) Chief Executive Officer, International Pharmaceutical Federation (FIP). Contribution: Model curation; Writing - review & editing 8. Barry Maguire (BM) Senior Lecturer, School of Philosophy, Psychology and Life Sciences, The University of Edinburgh. Contribution: Conceptualization; Model Curation; Model Theory; Model Visualization; Supervision; Writing - original draft (senior academic supervisor), Writing - review & editing (senior academic supervisor) -/- . (shrink)

Ronald Dworkin and Richard Rorty are sometimes thought to be diametrically opposed philosophers, particularly in their approach to foundational questions in moral thought. Dworkin is a champion of truth and objectivity in morality. Rorty, by contrast, is a great pragmatist who subscribed to a deflated vision of truth and unambiguously renounced objectivity, in favor of what he called “solidarity”. If their stated -isms and alliances were not evidence enough of discord, they also criticized one another in print, particularly on these (...) foundational, or metaethical, questions. The point of this chapter is to show that things are not what they seem: Rorty and Dworkin largely agree on metaethics. The difference between them is largely a difference in emphasis. (shrink)

This essay offers a new way to conceptualize the “police violence against Blacks” phenomenon. I argue that we should see the situation as an instance of what Thomas Hobbes called the state of nature, that is, a state without effective law. This understanding of the phenomenon stands in sharp contrast to that offered by Professor Michelle Alexander in her book The New Jim Crow. Alexander sees the phenomenon as a continuation of centuries-old patterns of state-backed anti-Black racism. My account is (...) that police are not under control of the state in their interactions with Blacks. (shrink)

Scattered skeptical remarks and a general austerity that infused his writings have given Justice Oliver Wendell Holmes a reputation as some type of nihilist. Noted commentators such as Richard Posner and Albert Alschuler have claimed as much. This article seeks to correct this misunderstanding. Holmes was not a nihilist in the sense of being melancholy due to a belief that the world has no absolute moral values or gods. Instead, Holmes was a pragmatist in the spirit of William James and (...) John Dewey. While Holmes had doubts about moral truth and deities, he ultimately thought that their existence (or non-existence) should have no bearing on our behavior or the law. We must, through our collective efforts, find values that work for us. (shrink)

The study aimed to identify the knowledge management processes and their role in achieving competitive advantage at Al-Quds Open University. The study was based on the descriptive analytical method, and the study population consists of academic and administrative staff in each of the branches of Al-Quds Open University in (Tulkarm, Nablus and Jenin). The researchers selected a sample of the study population by the intentional non-probability method, the size of (70) employees. A questionnaire was prepared and supervised by a number (...) of specialists in order to obtain the results of the study. The study concluded that there is a positive direct relationship, that is, the higher the degree of application of knowledge management processes, the greater the degree of competitive advantage. Knowledge Technology came first with a score of 80.02% on all items. Competitive advantage came second with 81.74%. In the third place came "knowledge generation" where the total score on all paragraphs in this area (78.24%). In the fourth place, "knowledge transfer" (77.21%). "Developing and storing knowledge" came in fifth place (77.13%). "Acquisition of knowledge" came in sixth place (76.45%). Knowledge Organization ranked seventh (74.26%). The study recommended that the university should enable the employees to benefit from the experiences and expertise available to help generate knowledge. The University encourages the creation of knowledge through the system of incentives and open the way for creators to apply their creations and spread and invest in excellence and creativity. The university should design work performance levels based on the integration of knowledge and organize it according to policies that support freedom of research. The need for Palestinian universities to adopt a knowledge management approach. The need to adopt a system of incentives that rewards cognitive efforts, and give workers enough freedom to enable them to apply their knowledge. (shrink)

ABSTRACT Traditionally, being a realist about something means believing in the independent existence of that something. In this line of thought, a scientific realist is someone who believes in the objective existence of the entities postulated by our best scientific theories. In metaphysical terms, what does that mean? In ontological terms, i.e., in terms of what exists, scientific realism can be understood as involving the adoption of a scientifically informed ontology. But according to some philosophers, a realistic attitude must go (...) beyond ontology. The way in which this requirement has been understood involves providing a metaphysics for the entities postulated by science, that is, answering questions about the nature of what ontology admits to exist. We discuss how two fashionable approaches face the challenge of providing a metaphysics for science: a form of naturalism and the Viking/Toolbox approach. Finally, we present a third way, which adopts the best of both approaches: the meta-Popperian method, which focuses on discarding the wrong alternatives, or better saying, the metaphysical profiles incompatible with certain theories. We present the meta-Popperian method, a metametaphysical method capable of objectively assessing which metaphysical profiles are incompatible with certain scientific theories. For this, we will use quantum mechanics as a case study, presenting some previously obtained results. As our focus is on methodological questions about the relationship between metaphysics and science; with this method, we can see how science can be used to avoid error in metaphysical issues. In our opinion, this would be a way to develop a productive relationship between science and metaphysics. (shrink)

This short review raises a trilemma for Chris Voparil’s reading of Richard Rorty. Voparil must deny one of three things. He must deny that Rorty affirmed a Jamesian approach to metaethics; he must deny that Rorty affirmed a version of Peircean realism; or, he must deny that Rorty treated all domains of discourse roughly the same. Because Rorty is quite clear in his commitment to the first and third theses and far less clear in affirming Peircean realism, I argue that (...) Voparil is forced to give up attributing realism to Rorty or must simply concede that his version of Rorty is incoherent. (shrink)

Interactions are important in establishing deep and meaningful learning experiences for learners in a distance education setup. Of all the activities in an online classroom, the discussion forum proved to be the one that had the most interactions. A discussion forum lets learners interact with the content, peers, and teachers. Participation in these learning activities is one important factor. The more the learners participate, the more they learn. This paper uses the researcher’s experience in determining what participation is in an (...) online learning experience. After reviewing the experience, participation in a discussion forum is defined as a self-induced connection to the learning community to receive and share knowledge to bring a deeper understanding of a certain theory or phenomenon.” There are conditions for a behavior or action that can be considered participation. The more conditions the behavior met, the higher the level of participation it led. The conditions are the learner analyzes an abstract theory or concept and relates it to practice or experience; the learner views other people’s perspectives regarding the subject and synthesizes a stronger and deeper understanding of the acquired knowledge; the learner communicates the acquired understanding of a certain subject that induces a validation or further inquiry; lastly, the learner constructed a train of premeditated discourse that leads to the understanding of a certain subject. (shrink)

A longish (12 page) discussion of Richard Sorabji's excellent book, with a further discussion of what it means for a theory of emotions to be a cognitive theory.

Hermann von Helmholtz’s work on perceptual science had a fundamental impact on Neo-Kantian movements in the late nineteenth century, and his influence continues to be felt in psychology and analytic philosophy of perception. As is widely acknowledged, Helmholtz denied that we can perceive mind-independent properties of external objects, a view I label Ignorance. Given his commitment to Ignorance, Helmholtz might seem to be committed to a subjectivism according to which we only perceive properties of our own representations. Against this, I (...) argue that for Helmholtz, the properties we perceive are not monadic properties of either the subject or the object. Rather, Helmholtz endorsed a relationalism about the properties we perceive: the properties of objects we perceive are all relational properties. I then suggest that once we take into account oft-neglected terminological distinctions in Helmholtz’s corpus, we are better able to make sense of his commitment to relationalism. (shrink)

We show that five important elements of the ‘nomological package’— laws, counterfactuals, chances, dispositions, and counterfactuals—needn’t be a problem for the Growing-Block view. We begin with the framework given in Briggs and Forbes (in The real truth about the unreal future. Oxford studies in metaphysics. Oxford University Press, Oxford, 2012 ), and, taking laws as primitive, we show that the Growing-Block view has the resources to provide an account of possibility, and a natural semantics for non-backtracking causal counterfactuals. We show (...) how objective chances might ground a more fine-grained concept of feasibility, and furnished a places in the structure where causation and dispositions might fit. The Growing-Block view, thus understood, provides the resources to explain the close link between modality and tense, so that it predicts modal change as time passes. This account lets us capture not only what the future might hold for us, and also what might have been. (shrink)

Practical reason is the general human capacity for resolving, through reflection, the question of what one is to do. Deliberation of this kind is practical in at least two senses. First, it is practical in its subject matter, insofar as it is concerned with action. But it is also practical in its consequences or its issue, insofar as reflection about action itself directly moves people to act. Our capacity for deliberative self-determination raises two sets of philosophical problems. For one thing, (...) there are questions about how deliberation can succeed in being practical in its issue. What do we need to assume—both about agents and about the processes of reasoning they engage in—to make sense of the fact that deliberative reflection can directly give rise to action? Can we do justice to this dimension of practical reason while preserving the idea that practical deliberation is genuinely a form of reasoning? For another, there are large issues concerning the content of the standards that are brought to bear in practical reasoning. Which norms for the assessment of action are binding on us as deliberating agents? Do these norms provide resources for critical reflection about our ends, or are they exclusively instrumental? Under what conditions do moral norms yield valid standards for reasoning about action? The first set of issues is addressed in sections §§1–3 of the present article, while sections §§4–6 cover the second set of issues. (shrink)

In Galileo's Error, Philip Goff sets out a manifesto for a post-Galilean science of consciousness. Article four of the manifesto reads: 'Anti-Dualism: Consciousness is not separate from the physical world; rather consciousness is located in the intrinsic nature of the physical world.' I argue that there is an important sense of ‘dualism’ in which Goff’s arguments are not only compatible with but entail dualism, and not only dualism but substance dualism. Substance dualism, in the sense I have in mind, is (...) the view that (i) there are two sides to reality, a fundamentally mental side and a fundamentally nonmental side; and (ii) the fundamentally mental side consists of mental substances resembling Cartesian souls. I do not suggest that this is bad news for post-Galilean science of consciousness. My aim is rather to push for a certain view about what a theory of consciousness motivated by Goff’s arguments must look like. (shrink)

Since the advent of computers, humans have pursued automata with superior information-processing capabilities. In the endeavor to create new entities that converge toward intellectual functions, the emergence of large language models (LLMs) that emulate AI surpassing ourselves has become a reality. With the intelligence explosion triggered by AI and the consequent emergence of superintelligence, the improvement of simulation capabilities accelerates. As this surpasses humans’ discriminative perceptual abilities between reality and unreality, a paradox arises wherein, from a modern scientific standpoint, science (...) becomes unscientific. It is thought that as our controllability over the reality we perceive is ultimately enhanced by superintelligence, even whether we ourselves exist, what happiness is, what ethics are, and whether concepts themselves ever existed become matters of uncertainty. -/- Note: In the creation of this paper, we have undertaken all writing ourselves and have not used generative AI for text generation except for translation purposes. (shrink)

This reply to an ongoing debate between conspiracy theory researchers from different disciplines exposes the conceptual confusions that underlie some of the disagreements in conspiracy theory research. Reconciling these conceptual confusions is important because conspiracy theories are a multidisciplinary topic and a profound understanding of them requires integrative insights from different fields. Specifically, we distinguish research focussing on conspiracy *theories* (and theorizing) from research of conspiracy *belief* (and mindset, theorists) and explain how particularism with regards to conspiracy theories does not (...) mean we cannot define a problematic subclass of conspiracy beliefs, while avoiding the problems of generalism. We hope this reply helps conspiracy theory researchers recognize the differences between studying conspiracy theories and conspiracy beliefs and appreciate the possibilities for fruitful, integrative, and interdisciplinary research. (shrink)

The thesis of this article is that there has never been any ground for the controversy between the doctrine of free will and determinism, that it is based upon a misapprehension, that the two assertions are entirely consistent, that one of them strictly implies the other, that they have been opposed only because of our natural want of the analytical imagination. In so saying I do not tamper with the meaning of either phrase. That would be unpardonable. I mean free (...) will in the natural and usual sense, in the fullest, the most absolute sense in which for the purposes of the personal and moral life the term is ever employed. I mean it as implying responsibility, merit and demerit, guilt and desert. I mean it as implying, after an act has been performed, that one " could have done otherwise " than one did. I mean it as conveying these things also, not in any subtly modified sense but in exactly the sense in which we conceive them in life and in law and in ethics. These two doctrines have been opposed because we have not realised that free will can be analysed without being destroyed, and that determinism is merely a feature of the analysis of it. And if we are tempted to take refuge in the thought of an "ultimate ", an "innermost" liberty that eludes the analysis, then we have implied a deterministic basis and constitution for this liberty as well. For such a basis and constitution lie in the idea of liberty. -/- The thesis is not, like that of Green or Bradley, that the contending opinions are reconciled if we adopt a certain metaphysic of the ego, as that it is timeless, and identifies itself with a desire by a " timeless act". This is to say that the two are irreconcilable, as they are popularly supposed to be, except by a theory that delivers us from the conflict by taking us out of time. Our view on the contrary is that from the natural and temporal point of view itself there never was any need of a reconciliation but only of a comprehension of the meaning of terms. (The metaphysical nature of the self and its identity through time is a problem for all who confront memory, anticipation, etc.; it has no peculiar difficulties arising from the present problem.) -/- I am not maintaining that determinism is true; only that it is true insofar as we have free will. That we are free in willing is, broadly speaking, a fact of experience. That broad fact is more assured than any philosophical analysis. It is therefore surer than the deterministic analysis of it, entirely adequate as that in the end appears to be. But it is not here affirmed that there are no small exceptions, no slight undetermined swervings, no ingredient of absolute chance. All that is here said is that such absence of determination, if and so far as it exists, is no gain to freedom, but sheer loss of it; no advantage to the moral life, but blank subtraction from it. -- When I speak below of "the indeterminist" I mean the libertarian indeterminist, that is, him who believes in free will and holds that it involves indetermination. (shrink)

In this paper, first we discuss the conditions under which a Large Language Model (LLM) can emulate a superior LLM and potentially trigger an intelligence explosion, along with the characteristics and dangers of the resulting superintelligence. We also explore ``superalignment,'' the process of safely keeping an intelligence explosion under human control. We discuss the goals that should be set for the initial LLM that might trigger the intelligence explosion and the Self-Adversarial Surveillance (SAS) system, which involves having the LLM evaluate (...) its own output with different prompts to scalably respond to unexpected outputs that may arise with a certain probability. We aim to construct a theoretical framework for achieving safe superalignment based on specific experiments in the field of computer science using LLMs. However, since it also deals with the metaphysical aspect assuming superintelligence being achievable; that is, an intelligence explosion can occur, we present it as an interdisciplinary study between information science and philosophy. (shrink)

l. There is an antinomy in Hare's thought between Ought-Implies-Can and No-Indicatives-from-Imperatives. It cannot be resolved by drawing a distinction between implication and entailment. 2. Luther resolved this antinomy in the l6th century, but to understand his solution, we need to understand his problem. He thought the necessity of Divine foreknowledge removed contingency from human acts, thus making it impossible for sinners to do otherwise than sin. 3. Erasmus objected (on behalf of Free Will) that this violates Ought-Implies-Can which he (...) supported with Hare-style ordinary language arguments. 4. Luther a) pointed out the antinomy and b) resolved it by undermining the prescriptivist arguments for Ought-Implies-Can. 5. We can reinforce Luther's argument with an example due to David Lewis. 6. Whatever its merits as a moral principle, Ought-Implies-Can is not a logical truth and should not be included in deontic logics. Most deontic logics, and maybe the discipline itself, should therefore be abandoned. 7. Could it be that Ought-Conversationally-Implies-Can? Yes - in some contexts. But a) even if these contexts are central to the evolution of Ought, the implication is not built into the semantics of the word; b) nor is the parallel implication built into the semantics of orders; and c) in some cases Ought conversationally implies Can, only because Ought-Implies-Can is a background moral belief. d) Points a) and b) suggest a criticism of prescriptivism - that Oughts do not entail imperatives but that the relation is one of conversational implicature. 8. If Ought-Implies-Can is treated as a moral principle, Erasmus' argument for Free Will can be revived (given his Christian assumptions). But it does not 'prove' Pelagianism as Luther supposed. A semi-Pelagian alternative is available. (shrink)

A woman and a man desire to come together stirred by the primal fire of Kama and the man deposits his egg in the womb of the woman. This egg develops into a human undergoing nine or ten months of evolution. This process is the microscopic replication of the method evolved by God to create the universe. Rigveda (10.121) mentions Hiranyagarbha, the Golden Egg as the source of the creation of the universe. It is said that God, wishing to create (...) the world, produced an egg as big as the cosmos. God meditated for a thousand years sitting inside the egg and when the egg burst, the Lord himself was born out of the egg as the Progenitor of the universe (“He made Himself by Himself.”, Taitiriya Upanishad: 2.7.1). The Rishis called the Egg Brahmanda (the Cosmic Egg), and the Progenitor Manu. Scientists have discovered that the universe has an oval shape. Like the nine months of the evolution of the human egg, the Cosmic Egg also undergoes nine stages of evolution before it gets dissolved during what we call ‘Maha Pralaya’. The Puranas mention that Brahmanda has 14 biospheres, seven nether and seven upper inhabited by different types of souls. If we count from the human world, there are ten dimensions of consciousness. Rishis called these astral biospheres Mandalas/Lokas with different wavelengths and colours. Sri Karunakara Guru referred to them as Avasthas, or spiritual stages. The Buddhists and Hindu esoteric sects such as the Theosophical Society explain these levels of the Absolute in terms of Physical plane, Astral plane, Mental plane, Buddhic plane, Atmic plane, Anupadaka plane, Adi plane and Shiv and Shakti. These Avasthas are related to the expanding consciousness reaching up to the core of the Cosmic Egg, the Paramatma. Like a spider which creates a web around it sitting in the centre, and withdraws it in the end, Paramatma creates and withdraws webbed multi-dimensional universes. Nobody can say when it started and when it will end as it is a beginningless and endless process. (shrink)

There are many problems about business ethics. What I want to deal with is only part of the problem: I want to consider just what can properly be expected of business in general terms by way of ethical behaviour and, along with that, what is special about business ethics and how it is related to the personal morality we are all expected to exhibit in our day-to-day lives; I want to consider how it is that ethical confusions arise from people's (...) mistaking the relationship between personal morality and business ethics; and I want to consider what can be done by way of education in business ethics to raise the standards and just what role philosophical ethics can play in that. (shrink)

A common strategy unites much that philosophers have written about the virtues. The strategy can be traced back at least to Aristotle, who suggested that human beings have a characteristic function or activity, and that the virtues are traits of character which enable humans to perform this kind of activity excellently or well. The defining feature of this approach is that it treats the virtues as functional concepts, to be both identified and justified by reference to some independent goal or (...) end which they enable people to attain. Some recent philosophers seem to have hoped that by following this perfectionist strategy, we might attain a more convincing account of our moral practices than rule-based theories of ethics have been able to provide. (shrink)

Abstract: Colombia's armed conflict, one of the longest in the world, requires a special approach to transitional justice strategies. Institutionalized practices customs. Approach it from a perspective that, with the legislative and judicial actions, give rise to political-educational and ethical-cultural actions is key. Recognition and legitimacy are complementary. With Carlos S. Nino, we see the law as a collective action in time.

In this paper, we introduce and investigate a new class of sets and functions between topological space called neutrosophic semi-supra open set and neutrosophic semi-supra open continuous functions respectively.

The concept of sustainable development considers environmental, social and economic issues in general. And the goals of resource conservation and socio-economic development do not contradict each other, but contribute to mutual reinforcement. The purpose of this study is to build and test an economic and mathematical model for the formation of strategies for the behavior of an economic entity with an increase in the impact of negative environmental factors. The proposed strategies and their models are based on the income-expenditure balance (...) equation, which takes into account both quantitative and qualitative characteristics. The constructed models are considered in the state space. The research methodology is based on building models in the form of linear combinations of functions of a homogeneous external impact and various spatial combinations of economic sources (sinks). The study makes it possible to assess the dependence of the amount of resources used for life support on the chosen adaptive strategy. Within the framework of the proposed model, it was found that the criterion for the effectiveness of the applied strategy can be an indicator of satisfaction with the state, the preservation of which, simultaneously with the preservation of the size of resources used, corresponds to the direction of optimization. This approach is consistent with the concept of sustainable development. (shrink)

I shall be dealing, throughout this book, with a set of related problems: the relationship between morality and reasoning in general, the way in which moral reasoning is properly to be carried on, and why morality is not arbitrary. The solutions to these problems come out of the same train of argument. Morality is not arbitrary, I shall argue, because the acceptance of certain qualities of character as virtues and the rejection of others as vices is forced on us by (...) the co-operative basis of human life. The co-operation in human life is unavoidable; the alternative is a literal Hobbesian state of nature, and that is impossible. It is not that co-operation between people is a good thing or even a very good thing; it is simply unavoidable in human life, and it is impossible unless the qualities of character counted as virtues are encouraged and are at least fairly common. The possibility of human life presupposes a theory of human nature, and working out that theory of human nature is the main job of moral philosophy. These virtues or qualities of character or attitudes lead us towards a theory of reasons. A person with a sense of justice is a person inclined to accept certain sorts of facts as reasons for acting, and if the virtues are presupposed by human life then the acceptance of those sorts of facts as reasons for acting is presupposed by human life. A condition of the life of reasoning beings (a more accurate term here than 'human beings') is that moral reasons are reasons for acting and are at the very basis of reasoning. And from this it follows that properly conducted moral reasoning is ultimately guided by the virtues rather than ultimately guided by a set of rules. (shrink)

The endeavour to locate value in moral progress faces various substantive as well as more formal challenges. This paper focuses on challenges of the latter kind. After some preliminaries, Section 3 introduces two general kinds of “evaluative moral progress-claims”, and outlines a possible novel analysis of a descriptive notion of moral progress. While Section 4 discusses certain logical features of betterness in light of recent work in value theory which are pertinent to the notion of moral progress, Sections 5 and (...) 6 outline the ambiguous character of “making moral progress”. (shrink)

This is a system of pure speculative reason in answer to the challenge issued by Immanuel Kant, in his "Critique of Pure Reason," with regard to metaphysics; the challenge being clearly mentioned in the Appendix to his "Prolegomena..." wherein he asks his Reviewer to take any one of his four sets of contradictory propositions, and offer an a priori judgment/proposition of his own that would overturn the antinomy, and thus, allow room for the possibility of raising metaphysics to the level (...) of a science, meaning a synthesis of judgments, from pure reason, self-evidently a priori, therefore, necessary; and that as a synthesis of pure understanding, would relate to and help us make sense of reality, that is, the world of our experience. (shrink)

The article makes an analysis of a paraconsistent solution to the liar paradox, namely, Priest’s solution. Paraconsistent logics are characterized, in opposition to classical logic, as rejecting the Principle of Explosion, which says that “from a contradiction everything follows”. Priest, in turn, is a dialetheist, an interpretation of paraconsistency that admits the truth of contradictions. His answer to the liar paradox, therefore, accepts the liar sentence as being a truly paradoxical sentence using LP, the “Logic of Paradox. Then, we propose (...) some critiques of his position. Finally, we evaluate Priest’s solution to the paradox in comparison with Tarski and Kripke canonical solutions. (shrink)

The meaning of “information and communication technologies (ICT)”, “market of information and communication technologies” were clarified in the article. Components and priority areas for capital investment in the ICT market were determined. The relativity of relationship between the placement of supercomputers in the countries and their level of innovation was revealed. The tendencies of world ICT market development were defined. The place of Ukraine in the world ICT market was established.

In his Encomium of Helen and On Not Being, Gorgias of Leontinoi discusses the nature and function of speech more extensively than any other surviving author before Plato. His discussions are not only surprising in the way they characterize the power of logos and its effects on a listener but also in how the two descriptions of speech seem to contradict one another. In the Helen, Gorgias claims that logos is a very powerful entity, capable of affecting a listener in (...) whatever way it wants. In On Not-Being, he makes the very different (but no less exaggerated) claim that logos is a non-entity, incapable of referring to anything other than itself. In this essay I show how these apparently contradictory accounts might be brought into harmony with one another.2 In the first part I address some of the interpretive difficulties with the text of Gorgias’s On Not Being (henceforth ONB) and the role that irony plays in the work. In particular I argue (as others have before) that Gorgias’s remarks about the impotency of speech are not meant to be taken seriously. Instead, they are aimed more squarely at raising questions about how exactly speech is thought to function and, more specifically, how linguistic reference works—i.e., how words somehow correspond to things, on one level, and to our ideas about things, on another. In the second and third parts of this paper, I illustrate how Gorgias’s concern with linguistic reference in ONB goes on to inform his notion of logos in the Encomium of Helen. I point specifically to evidence found in an important and often overlooked exit clause at the close of ONB regarding the difference between words and things. There, Gorgias insists that if words manifest meaning at all, they must appeal to their own sort of sense organ. In the Helen, he draws on the concepts of soul (psychē) and opinion (doxa) in order to construct this alternative, psychagogic account in which utterances are actually apprehended in ways akin to sense perception. Whether or not one is convinced by Gorgias’s alternative account of how speech works, the description he gives of logos does notionally circumvent the problem of linguistic reference and, in doing so, pushes one to think beyond the potentially constrictive framework of nomen et nominatum. I argue that, when read in this way, these two early discussions of logos represent a unified progression of serious thought about how speech works. (shrink)

DECODING THE MENO The truth the dialectic Meno attempts to search for is human excellence or virtue. Part of this process is defining exactly what each concept really means. In truth, however, Plato has given the reader the answer – the greatest human virtue or excellence is imagination. The answer is subtly weaved into the dialogue itself. Plato has subliminally communicated the pattern of excellence.

Political liberals ask citizens not to appeal to certain considerations, including religious and philosophical convictions, in political deliberation. We argue that political liberals must include a demanding requirement of intellectual modesty in their ideal of citizenship in order to motivate this deliberative restraint. The requirement calls on each citizen to believe that the best reasoners disagree about the considerations that she is barred from appealing to. Along the way, we clarify how requirements of intellectual modesty relate to moral reasons for (...) deliberative restraint. And we argue against attempts to weaken our requirement of intellectual modesty by emphasizing those moral reasons. (shrink)

In this paper I examine Grace A. de Laguna’s theory of universals in its historical context and in relation to contemporary debates in analytic metaphysics. I explain the central features of her theory, arguing that her theory should be classified as a form of immanent realism and as a powers ontology. I then show in what ways her theory affords a theory of modality in terms of potentialities and discuss some of its consequences along the way.

Christie, Brusse, et al. argue that selected effects are insufficient to explain the prevalence of traits when selection is heterogeneous. One could object that it’s useful to ground functions in selected effects so long as selected effects are necessary to explain the prevalence of traits. This raises a challenging question: what justifies singling out selected effects from other factors that are necessary to explain the prevalence of traits when selection is heterogeneous? I consider three answers: selected effects are the only (...) factors that explain the prevalence of traits and (a) can plausibly ground functions; (b) enable biological generalization; and (c) enable representational explanation. I argue that none of these answers is satisfactory. Only the third answer might be able to justify singling out any selected effects at all (when selection is heterogeneous): the small share of selected effects that ground representations of causal particulars. Thus, I agree with Christie, Brusse, et al. that heterogeneous selection is a serious problem for selected effects theories of function. (shrink)